terça-feira, 9 de agosto de 2011

A NOVA GOIÂNIA MERECE O NOVO MUTIRAMA


A modernização e a ampliação do tradicional Parque Mutirama é uma revolução do entretenimento, do esporte e do lazer em Goiânia, o que dá continuidade à ideia original que levou à construção do Parque, quando de sua criação. É uma ação que visa aproveitar uma oportunidade e não perder o apoio federal para este passo.
Não é verdade que a Prefeitura está comprando equipamentos usados com preço de novos para o Mutirama. Mas é verdade que, com a renovação do parque, a Prefeitura o transforma num atrativo turístico que coloca Goiânia definitivamente no circuito do turismo regional, o que significa mais recursos, exatamente como estes que estão chegando agora, de R$ 56 milhões, para reestruturação do parque, e que exigiam como contrapartida da Prefeitura o investimento nos brinquedos.
Dentro de seus recursos disponíveis, aproximadamente R$ 30 milhões, a Prefeitura deu um passo largo, está comprando equipamentos,  reformando outros, e comprando ainda usados restaurados, com exigência de laudo de segurança, e garantia, além disso o preço inclui a instalação dos equipamentos, e o treinamento dos operadores.
Depois a Prefeitura poderá continuar ampliando as possibilidades do Mutirama, que será o maior parque público de diversões e apropriado ao turismo do Brasil. Então, a Prefeitura de Goiânia não tinha escolha: ou fazia o seu projeto com os recursos disponíveis, mas garantindo no edital um controle de qualidade, com várias salvaguardas, ou perdia recursos.
Os contratos referentes aos equipamentos do Mutirama estão sob análise do Tribunal de Contas, que é a instituição própria para exercer o controle técnico-jurídico do processo. Há uma nítida intenção de provocar uma discussão política, usando preços colhidos na internet e no exterior, mas os valores apresentados assim são irreais, mesmo quando verdadeiros: não trazem o custo do imposto de importação, não trazem o custo de implantação – como tem os equipamentos que estão sendo adquiridos aqui-, e não trazem a descrição técnica – brinquedos do mesmo tamanho podem ter componentes mais ou menos seguros e duráveis.
Alem disso a prefeitura não tem dinheiro em mãos para ir lá fora comprar.  Ela faz licitação e se uma empresa do mercado não oferecer este produto para a prefeitura, ele não vai ser adquirido, porque a licitação é a única forma. Pelos caminhos confiáveis um trenzinho novo igualzinho ao nosso custa, aqui, sem ser instalado, R$ 1,3 milhão. A reformulação do nosso, com novos temas e conceitos custará R$ 305 mil.
A Montanha-russa superjet, com 320 metros, que não é fabricada no Brasil, foi adquirida e  está sendo reformada por R$ 2,6 milhões. A única adquirida no Brasil nos últimos anos, com partes em madeira, do Hopi Hari, maior parque do Brasil,  de 1.030 metros, custou R$ 12 milhões. Há, no mundo, (basta procurar na internet) montanhas-russas, rodas-gigantes e outros brinquedos com 80, 90, e até 110 anos de uso, na Austrália, Hungria, Dinamarca, Inglaterra, em várias partes dos EUA… Enfim, é uma prática normal, em se tratando de equipamentos tão caros.
O melhor de tudo é que o Mutirama passará por uma revolução sem perder o seu caráter de parque popular, aberto ao povo, às famílias, com opções para todas as idades, com brinquedos gratuitos ao lado dos pagos, que não terão preços absurdos, e ainda há aspectos educativos: o trenzinho, lembrando a história de Goiás, o autorama, trazendo uma pequena representação do mundo... a acessibilidade será total e haverá  espaço para as ciências. Haverá também a integração das artes do parque.
Vem aí um novo Mutirama, que é parte de uma nova Goiânia, que está sendo consolidada. Um modelo de cidade generosa com o seu cidadão, que lhe oferece espaços no centro e na periferia, para o encontro da família, dos amigos, dos namorados, para o lazer das crianças. Com a ampliação, vamos ter um canto de natureza e entretenimento para oferecer também aos nossos visitantes. Que  seja abençoado este  Novo Mutirama, porque ele é de todos nós.

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